
Um tremor de terra sacudiu a região do Vale do Jiquiriçá, na madrugada de sábado (9), o fenômeno foi atestado por diversas pessoas, principalmente por ser dia de feira, o que faz com que as pessoas acordem mais cedo.
O abalo foi registrado as 4h31min, e teve magnitude de 3,5 graus, em seguida houveram mais dois tremores com intensidades menores.
Após diversos episódio sem registros por sismógrafos, devido o epicentro ocorrer muito distante de aparelhos, os mais recentes foram identificados, e mostram um aumento na intensidade, em 27 de outubro de 2018, o laboratório da USP – Universidade de São Paulo, identificou tremor de magnitude 3,2 graus, na escala Richter, o mais recente na madruga de sábado, foi identificado por 27 estações de monitoramento, a mais distante a 1345.1 KM, em Araguaiana, MT, e a mais próxima em Camacã.
Segundo informações, o recôncavo baiano é uma região, sismicamente ativa, com relatos de tremores desde o império, é o que aponta o geofísico Eduardo Menezes.
No início dos anos 2000, pesquisadores perceberam uma reativação de falhas geológica, o que fez com que tremores reaparecessem, o sismólogo Joaquim Ferreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte disse em 2010 que uma das falhas reativadas era a de “Poço Branco”, ele relata ainda que há muitos anos, o recôncavo registrou tremor acima de 4 graus.
Esses terremotos tem força para provocar rachaduras, mas não derrubam casas. Por estar em no meio de uma grande placa tectônica o Brasil não registra grandes terremotos, mas isso não significa que abalos não aconteçam.