É preciso prevenir a população sobre o diabetes

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Tribuna da Bahia

Amanhã 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. A Organização Mundial de saúde (OMS) estima que no mundo existe uma população de 422 milhões de diabéticos, ocupando o Brasil o quarto lugar no ranking mundial com 13 milhões. Em Salvador, o Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia (CEDEBA) organizou muitos eventos durante a semana, para alertar a população sobre a doença e os cuidados necessários para seu controle.

No Cedeba, a programação do Novembro Azul foi intensa durante a semana, e amanhã dia 14 (quinta-feira) haverá palestra sobre Prevenção da Doença Renal em Diabetes, no auditório do Centro de Atenção a Saúde ( CAS). Mas o Cedeba, além das atividades da unidade, também faz o trabalho de sensibilização dos municípios, incentivando a realização de atividades para chamar a atenção para o Dia Mundial do Diabetes.

O Centro é referência no estado e no país em assistência especializada de média complexidade para portadores de diabetes e outras endocrinopatias, como obesidade, doenças osteometabólicas e da tireoides.

A unidade oferece uma rede integrada na atenção ao diabetes no Estado, com atenção multidisciplinar em áreas nas quais ocorre complicação na evolução da doença, com serviços de Angiologia, Ginecologia, Cardiologia, Oftalmologia, Dermatologia e Urologia. Para isso, a instituição conta com 150 funcionários e uma equipe especializada, composta por médicos, odontologia, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.

O órgão também oferece trabalho de educação com os pacientes e familiares, através de atividades e discussões sobre as doenças e recebimento de medicamentos.

Durante as atividades de alerta ao diabetes, o Cedeba, ensinou sobre “Uso Racional de Medicamentos e Aplicação de Insulina com caneta”, e os cuidados sobre o descarte de seringas, agulhas e lancetas, de olho na prevenção de acidentes e proteção do meio ambiente.

De acordo com o órgão, a novidade é a insulina NPH e regular, em forma de caneta para diabéticos tipo 1 – para crianças e adolescentes até 15 anos e idosos, a partir de 60 anos – definição do Ministério da Saúde, substituindo a insulina em frascos de vidros. A nova apresentação significa mais conforto, facilita a conservação e aumenta a adesão ao tratamento no caso de idosos, com baixa acuidade visual, torna-se mais seguro.

A insulina NPH e Regular é obtida nos postos de saúde, mediante receita médica. Como explica o farmacêutico do Cedeba, Anderson Lima, “a diferença entre essas insulinas e os análogos, consideradas insulinas de ponta, mas que são dispensadas mediante Protocolo e o pedido que é avaliado por uma comissão.”

A enfermeira Ana Cláudia Perrota explica sobre a conservação da insulina “ deve ser conservada na terceira prateleira (fora da geladeira por 30 dias, se não for exposta ao calor) Também é preciso fazer rodízio das áreas.

Segundo o site da Sociedade Brasileira de Diabetes,”Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

O azul representa a cor do céu que une todas as nações da Terra e é também a cor da bandeira das Nações Unidas. O símbolo do círculo azul representa a unidade necessária da comunidade Global para responder à ameaça da pandemia de Diabetes. O Azul é a cor do diabetes.

O Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) foi criado pela Federação Internacional de Diabetes, junto à Organização Mundial de Saúde em 1991, tendo sido oficializada mundialmente pela Assembléia Geral da ONU (OMS) em 2017 com a Resolução nº 61.225. A data faz parte do calendário de Saúde do Ministério da Saúde e é chancelada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Associação Nacional de Diabetes (ANAD) e Grupos organizados.

Sinais de alerta

Sede constante, fome frequente, perda de peso, fraqueza, fadiga, náusea, vômito e vontade de urinar diversas vezes ao dia são alguns dos sintomas do diabetes. Em estágio avançado, o indivíduo ainda pode perder a visão, ter difícil cicatrização de feridas, amputação de membros, além de infecções frequentes no sistema urinário. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença atinge mais de 13 milhões de pessoas, principalmente as mulheres, e, para piorar, somente um em cada quatro brasileiros reconhece a gravidade do problema.

A médica Diana Serra, explica que a patologia é de característica metabólica, uma vez que o seu portador não consegue degradar as moléculas de glicose – um tipo de açúcar essencial para o organismo ingerido através da alimentação – corretamente ou em velocidade suficiente. “Por isso, existem alguns fatores de risco, como sedentarismo, sobrepeso, triglicerídeos elevados, hipertensão, alta ingestão de açúcar e falta de exercícios físicos. Essas, especificamente, são as causas principais do diabetes tipo 2, que representa 90% dos casos”, detalha.

Ainda de acordo com Diana, “o diabetes tipo 1, que concentra entre 5% e 10% do total de casos no Brasil, geralmente se manifesta na infância ou adolescência, mas também pode ocorrer na fase adulta. A sua origem é autoimune, ou seja, o próprio organismo produz anticorpos que destroem as células do pâncreas, responsáveis pela secreção do hormônio insulina, que regula a quantidade de glicose no sangue.”

Antes de o paciente ser diagnosticado com diabetes tipo 1 ou 2, existe ainda uma fase pré-diabetes, que é um estágio limiar da doença, “essa etapa é um sinal de alerta emitido pelo corpo, quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não elevados o suficiente para caracterizar um diabetes”, comenta a médica.

Para o endocrinologista Luis Antônio lima da Center Cardio, o diabetes é uma doença multifatorial que tem componente genético e componente de influencia ambiental e estilo de vida, “ a prevenção passa por boas medidas, alimentares e de estilo de vida, alimentação saudável sem excesso e prática regular de atividade física. De forma geral é necessário manter-se magro. É uma das principais medidas para evitar o tipo 2 do diabetes, que está associado a obesidade .”

Diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2

Conforme Luis Antônio Lima Diabetes Tipo 1 “muitas vezes é diagnosticada na infância ou adolescência, é uma doença autoimune, não está associada ao excesso de peso, é tratada com injeções de insulina, não pode ser controlada com outro medicamento, a não ser a insulina. A criança pode apresentar um quadro de fraqueza, alterações urinárias. Alteração de apetite. Um quadro às vezes dramático.”

Já o diabetes Tipo 2: O mais comum é aparecer em adultos acima dos 30 anos de idade, o corpo passa a ter resistência à insulina, ou seja, perde a capacidade para responder aos efeitos do hormônio, mesmo com fatores genéticos, está bastante associado ao excesso de peso. Dependendo do caso, podem ser utilizados medicamentos “uma doença insidiosa ou seja lenta e via de regra assintomática nos primeiros anos de sua existência. A maioria não sente nada só sente os sintomas em fases mais avançadas da doença. Complicações do tipo infarto, derrame, aquela ferida que não cicatriza.alterações de sensibilidades nas extremidades como formigamento nas pontas dos pés ou impotência, relata o endocrinologista Lima, que enfatiza “o tratamento do diabetes tipo 1 é realizado através da insulina e do tipo 2 com mudança do estilo de vida como hábito alimentar, dieta, emagrecimento as vezes com medicação.”

O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. Independente do tipo de diabetes, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento.

E por fim, o diabetes gestacional, ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.

Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Os sintomas incluem Fadiga, mudança de humor , náusea e vômito.

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Amanhã 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. A Organização Mundial de saúde (OMS) estima que no mundo existe uma população de 422 milhões de diabéticos, ocupando o Brasil o quarto lugar no ranking mundial com 13 milhões. Em Salvador, o Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia (CEDEBA) organizou muitos eventos durante a semana, para alertar a população sobre a doença e os cuidados necessários para seu controle.

No Cedeba, a programação do Novembro Azul foi intensa durante a semana, e amanhã dia 14 (quinta-feira) haverá palestra sobre Prevenção da Doença Renal em Diabetes, no auditório do Centro de Atenção a Saúde ( CAS). Mas o Cedeba, além das atividades da unidade, também faz o trabalho de sensibilização dos municípios, incentivando a realização de atividades para chamar a atenção para o Dia Mundial do Diabetes.

O Centro é referência no estado e no país em assistência especializada de média complexidade para portadores de diabetes e outras endocrinopatias, como obesidade, doenças osteometabólicas e da tireoides.

A unidade oferece uma rede integrada na atenção ao diabetes no Estado, com atenção multidisciplinar em áreas nas quais ocorre complicação na evolução da doença, com serviços de Angiologia, Ginecologia, Cardiologia, Oftalmologia, Dermatologia e Urologia. Para isso, a instituição conta com 150 funcionários e uma equipe especializada, composta por médicos, odontologia, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.

O órgão também oferece trabalho de educação com os pacientes e familiares, através de atividades e discussões sobre as doenças e recebimento de medicamentos.

Durante as atividades de alerta ao diabetes, o Cedeba, ensinou sobre “Uso Racional de Medicamentos e Aplicação de Insulina com caneta”, e os cuidados sobre o descarte de seringas, agulhas e lancetas, de olho na prevenção de acidentes e proteção do meio ambiente.

De acordo com o órgão, a novidade é a insulina NPH e regular, em forma de caneta para diabéticos tipo 1 – para crianças e adolescentes até 15 anos e idosos, a partir de 60 anos – definição do Ministério da Saúde, substituindo a insulina em frascos de vidros. A nova apresentação significa mais conforto, facilita a conservação e aumenta a adesão ao tratamento no caso de idosos, com baixa acuidade visual, torna-se mais seguro.

A insulina NPH e Regular é obtida nos postos de saúde, mediante receita médica. Como explica o farmacêutico do Cedeba, Anderson Lima, “a diferença entre essas insulinas e os análogos, consideradas insulinas de ponta, mas que são dispensadas mediante Protocolo e o pedido que é avaliado por uma comissão.”

A enfermeira Ana Cláudia Perrota explica sobre a conservação da insulina “ deve ser conservada na terceira prateleira (fora da geladeira por 30 dias, se não for exposta ao calor) Também é preciso fazer rodízio das áreas.

Segundo o site da Sociedade Brasileira de Diabetes,”Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

O azul representa a cor do céu que une todas as nações da Terra e é também a cor da bandeira das Nações Unidas. O símbolo do círculo azul representa a unidade necessária da comunidade Global para responder à ameaça da pandemia de Diabetes. O Azul é a cor do diabetes.

O Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) foi criado pela Federação Internacional de Diabetes, junto à Organização Mundial de Saúde em 1991, tendo sido oficializada mundialmente pela Assembléia Geral da ONU (OMS) em 2017 com a Resolução nº 61.225. A data faz parte do calendário de Saúde do Ministério da Saúde e é chancelada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Associação Nacional de Diabetes (ANAD) e Grupos organizados.

Sinais de alerta

Sede constante, fome frequente, perda de peso, fraqueza, fadiga, náusea, vômito e vontade de urinar diversas vezes ao dia são alguns dos sintomas do diabetes. Em estágio avançado, o indivíduo ainda pode perder a visão, ter difícil cicatrização de feridas, amputação de membros, além de infecções frequentes no sistema urinário. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença atinge mais de 13 milhões de pessoas, principalmente as mulheres, e, para piorar, somente um em cada quatro brasileiros reconhece a gravidade do problema.

A médica Diana Serra, explica que a patologia é de característica metabólica, uma vez que o seu portador não consegue degradar as moléculas de glicose – um tipo de açúcar essencial para o organismo ingerido através da alimentação – corretamente ou em velocidade suficiente. “Por isso, existem alguns fatores de risco, como sedentarismo, sobrepeso, triglicerídeos elevados, hipertensão, alta ingestão de açúcar e falta de exercícios físicos. Essas, especificamente, são as causas principais do diabetes tipo 2, que representa 90% dos casos”, detalha.

Ainda de acordo com Diana, “o diabetes tipo 1, que concentra entre 5% e 10% do total de casos no Brasil, geralmente se manifesta na infância ou adolescência, mas também pode ocorrer na fase adulta. A sua origem é autoimune, ou seja, o próprio organismo produz anticorpos que destroem as células do pâncreas, responsáveis pela secreção do hormônio insulina, que regula a quantidade de glicose no sangue.”

Antes de o paciente ser diagnosticado com diabetes tipo 1 ou 2, existe ainda uma fase pré-diabetes, que é um estágio limiar da doença, “essa etapa é um sinal de alerta emitido pelo corpo, quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não elevados o suficiente para caracterizar um diabetes”, comenta a médica.

Para o endocrinologista Luis Antônio lima da Center Cardio, o diabetes é uma doença multifatorial que tem componente genético e componente de influencia ambiental e estilo de vida, “ a prevenção passa por boas medidas, alimentares e de estilo de vida, alimentação saudável sem excesso e prática regular de atividade física. De forma geral é necessário manter-se magro. É uma das principais medidas para evitar o tipo 2 do diabetes, que está associado a obesidade .”

Diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2

Conforme Luis Antônio Lima Diabetes Tipo 1 “muitas vezes é diagnosticada na infância ou adolescência, é uma doença autoimune, não está associada ao excesso de peso, é tratada com injeções de insulina, não pode ser controlada com outro medicamento, a não ser a insulina. A criança pode apresentar um quadro de fraqueza, alterações urinárias. Alteração de apetite. Um quadro às vezes dramático.”

Já o diabetes Tipo 2: O mais comum é aparecer em adultos acima dos 30 anos de idade, o corpo passa a ter resistência à insulina, ou seja, perde a capacidade para responder aos efeitos do hormônio, mesmo com fatores genéticos, está bastante associado ao excesso de peso. Dependendo do caso, podem ser utilizados medicamentos “uma doença insidiosa ou seja lenta e via de regra assintomática nos primeiros anos de sua existência. A maioria não sente nada só sente os sintomas em fases mais avançadas da doença. Complicações do tipo infarto, derrame, aquela ferida que não cicatriza.alterações de sensibilidades nas extremidades como formigamento nas pontas dos pés ou impotência, relata o endocrinologista Lima, que enfatiza “o tratamento do diabetes tipo 1 é realizado através da insulina e do tipo 2 com mudança do estilo de vida como hábito alimentar, dieta, emagrecimento as vezes com medicação.”

O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. Independente do tipo de diabetes, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento.

E por fim, o diabetes gestacional, ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.

Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Os sintomas incluem Fadiga, mudança de humor , náusea e vômito.

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