O presidente Jair Bolsonaro mandou repórteres calarem a boca nesta 3ª feira (5.mai.2020) e disse que não interferiu na mudança da superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, berço político de sua família. O novo diretor-geral da corporação, Rolando Alexandre de Souza
Foi nomeado na última segunda feira(04.maio) e logo que assumiu, decidiu trocar o comando daquele Estado. Ao deixar o cargo,
O ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) afirmou que Bolsonaro queria influenciar em investigações. De acordo com ele, o presidente queria trocar o então diretor-geral Maurício Valeixo para ter alguém de seu “contato pessoal”.
Primeiro, Bolsonaro tentou nomear Alexandre Ramagem, que integrou sua escolta e é amigo de seus filhos. Ramagem é também o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A nomeação foi barrada por decisão liminar do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente, então, nomeou Rolando de Souza, que é braço direito de Ramagem na própria Abin.