Contraprova aponta que Geddel Vieira Lima não está com coronavírus

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Foto: Reprodução

A contraprova do ex-ministro Geddel Vieira Lima, 61 anos, realizada através do teste swab nasal, apontou negativo para coronavírus. Ele havia testado positivo na última quarta-feira (8), após realizar o teste rápido. Geddel está preso no Complexo Penitenciário de Salvador, no bairro da Mata Escura, desde dezembro do ano passado, quando foi transferido do Presídio da Papuda, em Brasília.

O resultado da contraprova foi divulgado pelo secretário Nestor Duarte, da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) na tarde deste sábado (11).

No dia 26 de junho, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, em julgamento realizado por sessão virtual, o pedido da defesa de Geddel Vieira Lima para a progressão de pena para a prisão domiciliar.

A defesa do ex-ministro usou como justificativa para o pedido a pandemia de coronavírus. Relator do processo, Fachin solicitou, em maio, informações sobre as atuais condições e as medidas de controle da Covid-19 adotados no Complexo Penitenciário da Mata Escura, local em que Geddel está.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia respondeu a solicitação de Fachin no início deste mês. O documento apresentado ao ministro do STF informa que Geddel está em cela individual, em bloco com capacidade para abrigar 16 internos, mas que atualmente possui nove.

Na época, a Seap afirmou também que apenas um interno do Complexo da Mata Escura havia sido diagnosticado com coronavírus, enquanto seis policiais penais, dois vigilantes e cinco funcionários do corpo administrativo estavam com a doença, porém, todos estavam afastados.

No julgamento do pedido feito pela defesa de Geddel no mês passado, a evolução para prisão domiciliar imediata foi negada e condicionada ao pagamento de multa de aproximadamente R$ 1,6 milhão, além da reparação a título de danos morais coletivos no montante de R$ 52 milhões.

Geddel Vieira Lima foi preso em setembro 2017, após a Polícia Federal encontrar malas contendo R$ 51 milhões em um apartamento atribuído a ele, em Salvador. Ele estava no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, até dezembro do ano passado, quando foi transferido para a capital baiana.

Geddel atuou como ministro nos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer. Em outubro de 2019, ele foi condenado a 14 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. (Bahia.Ba)

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A contraprova do ex-ministro Geddel Vieira Lima, 61 anos, realizada através do teste swab nasal, apontou negativo para coronavírus. Ele havia testado positivo na última quarta-feira (8), após realizar o teste rápido. Geddel está preso no Complexo Penitenciário de Salvador, no bairro da Mata Escura, desde dezembro do ano passado, quando foi transferido do Presídio da Papuda, em Brasília.

O resultado da contraprova foi divulgado pelo secretário Nestor Duarte, da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) na tarde deste sábado (11).

No dia 26 de junho, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, em julgamento realizado por sessão virtual, o pedido da defesa de Geddel Vieira Lima para a progressão de pena para a prisão domiciliar.

A defesa do ex-ministro usou como justificativa para o pedido a pandemia de coronavírus. Relator do processo, Fachin solicitou, em maio, informações sobre as atuais condições e as medidas de controle da Covid-19 adotados no Complexo Penitenciário da Mata Escura, local em que Geddel está.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia respondeu a solicitação de Fachin no início deste mês. O documento apresentado ao ministro do STF informa que Geddel está em cela individual, em bloco com capacidade para abrigar 16 internos, mas que atualmente possui nove.

Na época, a Seap afirmou também que apenas um interno do Complexo da Mata Escura havia sido diagnosticado com coronavírus, enquanto seis policiais penais, dois vigilantes e cinco funcionários do corpo administrativo estavam com a doença, porém, todos estavam afastados.

No julgamento do pedido feito pela defesa de Geddel no mês passado, a evolução para prisão domiciliar imediata foi negada e condicionada ao pagamento de multa de aproximadamente R$ 1,6 milhão, além da reparação a título de danos morais coletivos no montante de R$ 52 milhões.

Geddel Vieira Lima foi preso em setembro 2017, após a Polícia Federal encontrar malas contendo R$ 51 milhões em um apartamento atribuído a ele, em Salvador. Ele estava no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, até dezembro do ano passado, quando foi transferido para a capital baiana.

Geddel atuou como ministro nos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer. Em outubro de 2019, ele foi condenado a 14 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. (Bahia.Ba)

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