Segundo Sesab, entre dezembro do ano passado e maio deste ano, número de casos de chikungunya cresceu mais de 800 % em relação ao mesmo período do ano passado.
O coronavírus tem sido o foco de todos e ocupado espaços nos noticiários, nas redes sociais, conversas familiares, reduzindo a atenção no combate a doenças graves como a Dengue, Zika e Chikungunya. Nesse período de chuvas, os cuidados precisam ser redobrados, porque aumentam os riscos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus.
O número de casos de chikungunya aumentou muito na Bahia nos últimos meses. Segundo informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o estado registrou 10.054 casos da doença entre dezembro do ano passado e maio deste ano e houve crescimento de mais de 800% em relação ao número de registros feitos entre dezembro de 2018 e maio de 2019, quando o órgão registrou 1.098 casos.
Nos primeiros cinco meses deste ano, foram registrados mais de três mil casos de chikungunya em Salvador. No mesmo período do ano passado, a capital baiana teve 320 registros da doença.
Cuidados
Na maioria das vezes os focos do mosquito estão localizados dentro dos quintais e das próprias residências. A água parada pode estar, por exemplo, em calhas, pneus, vasos de planta, garrafas pet, ralos ou uma simples tampinha de garrafa. Nesses lugares, o mosquito se reproduz e pode iniciar um novo ciclo de contaminação.
A orientação é conservar a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada; não deixar água acumulada sobre a laje, manter garrafas com boca virada para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; proteger ralos sem tampa com telas finas, encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana são algumas das medidas de prevenção.