
A Fundação Hemoba recebeu neste ano cerca de 153 mil voluntários com o intuito de doar sangue e ainda 20.377 novos cadastrados para doar medula óssea. No total, foram 200 coletas externas e mais de 116 mil bolsas coletadas
A instituição atua em 25 unidades fixas no estado e três postos móveis. A Hemoba também é responsável pelo atendimento de pacientes com doenças hematológicas benignas como a doença falciforme e hemofilia
Neste ano, a fundação realizou aproximadamente 130 mil atendimentos, incluindo consultas médicas, fisioterapia, odontologia e exames. De acordo com o indicador interno de qualidade, 84% dos pacientes avaliaram o serviço como bom ou ótimo.
O diretor geral da Hemoba, Fernando Araújo, afirma que, apesar dos números expressivos, o desafio de aumentar as coletas e atendimento permanecem para o próximo ano. “Para atender a demanda atual, que vai além dos casos de urgência e emergência, como o uso de hemocomponentes no tratamento oncológico, precisamos de um número ainda maior de doadores. Esperamos contar em 2020 com a costumeira solidariedade do povo baiano e adesão de novas pessoas como voluntárias nesta causa, que é de todos nós”, disse o diretor.
Coordenadora de captação de doadores, Iara Matos, diz que, para alcançar números superiores, é necessário intensificar as campanhas externas, trabalhar com mais parceiros e motivar grupos fidelizados a realizarem suas doações. Em 2019, a Fundação Hemoba contou com quase 500 parceiros, incluindo grupos religiosos, acadêmicos e empresas que apoiam a causa.
“As coletas externas representam 40% das doações de sangue. É uma forma de se aproximar de um público que está distante dos hemocentros e conquistar novos doadores. Neste ano, tivemos um aumento nas coletas de sangue e conquistamos 15% a mais de cadastros de medula óssea que o ano passado, este dado positivo pretendemos expandir para o próximo ano”, avaliou a coordenadora.