Após reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta segunda-feira (15) e demais ministros palacianos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu manter Weintraub como titular da pasta. O Planalto, no entanto, ainda considera que as pressões do STF e do Congresso pela demissão ainda não foram superadas e estuda uma saída para a crise.
A trajetória de Weintraub à frente da pasta acumula desgastes por conta de declarações polêmicas. A participação do ministro nos protestos deste domingo (14) na Esplanada foi considerada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como a gota d’água. Ele voltou a atacar a Suprema Corte em encontro com manifestantes que furaram o bloqueio DF na Esplanada, em momento em que a crise entre o Executivo e o Judiciário caminhava para uma trégua na última semana. Na noite de sábado (13), um grupo de manifestantes soltou fogos de artifícios direção do Supremo.