A suspensão de todas as atividades comerciais da Feira Livre de Santo Antônio de Jesus, exceto farmácias, tem gerado certa polêmica. Os donos de supermercados se mostram insatisfeitos, e questionam o fato de que os mercados de outros bairros funcionarão normalmente.
Em entrevista ao Programa do Valente nesta quarta-feira(15), o vereador Délcio Mascarenhas opinou sobre o assunto. Para ele, a decisão do prefeito é bastante complexa. “Se ele fechasse a feira e os mercados continuassem a funcionar, a logística seria maior para deixar as ruas livres, mas acho que a situação é que sempre alguém não vai ficar satisfeito”, comentou.
O vereador espera que o prazo de suspensão das atividades não seja prorrogado. ‘A Feira precisa, realmente, passar pelo processo de arrumação, de limpeza. Entendo que a decisão da administração municipal de fazer a limpeza na feira é louvável e importante”, ressaltou.
Quando questionado como as ações de combate à Covid-19 do prefeito têm sido avaliada pela população, o edil disse que avaliação é algo subjetivo. “O prefeito divulgou, recentemente, que existe um índice de 64% de aprovação da população em relação às ações do Covid-19 no município de Santo Antônio de Jesus”, lembrou.
Ainda disse que o fechamento do comércio também foi uma orientação do governador do Estado para cidades com casos confirmados. Para ele, o fechamento do comércio de Santo Antônio de Jesus antes da confirmação de casos da Covid-19 foi uma precipitação, mas disse entender a preocupação do prefeito. “Mas chegamos em um momento que não podemos mais manter o comércio de nosso município fechado. O vírus é inevitável, ele só vai parar quando contaminar, aproximadamente, 85% da população. Nós precisamos entender que a população irá conviver com essa pandemia. Nós não podemos atrofiar a economia de nosso município”, opinou.
Sobre a atuação dos vereadores nesse período de pandemia, Délcio ressaltou que cada vereador tem suas características. “Entendo que a Câmara tem suas limitações, principalmente nas decisões, pois são decisões privativas do prefeito. Esses decretos não precisam de aprovação do Poder Legislativo municipal. Os vereadores vêm contribuindo, todos os projetos importantes que o prefeito precisa de autorização legislativa, a Câmara não tem colocado nenhum tipo de dificuldade”, concluiu.
Informações: Blog do Valente