Com menos de 16 mil habitantes, a pequena e bucólica cidade de Salinas da Margarida, no Recômcavo baiano, próxima à Ilha de Itaparica e Nazaré, enfrenta uma situação assustadora em relação ao coronavírus. Cumprindo toque de recolher decretado pelo Governo do Estado, Salinha viu os casos da doença explodirem em desde o inicio de deste mês de agosto.
De 143 casos confirmados de Covid-19 dia 1º de agosto, o município acumula hoje nada menos que 647 registros oficiais da doença, segundo informa a autoridade sanitária – Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
Portanto, em apenas 13 dias, os casos de coronavírus cresceram 300,7% em Salinas da Margarida. Um verdadeiro recorde. Salinas da Margarida tem 3 mortes causadas por Covid 19.
Para se ideia da situação de Salinas da Margarida no Mapa do Coronavírus da Bahia, a cidade tem mais que o dobro dos casos da vizinha Itaparica(284 casos) e quase o dobro dos casos dos também vizinhos municípios de Vera Cruz (301 casos) e Nazaré (325 casos).
Vale lembrar que esses três municípios citados têm populações bem maiores que Salinas da Margarida. Vera Cruz soma 43.223 habitantes, Itaparica 22.228 e Nazaré 28.525.
Toque de recolher prorrogado
Cumprindo toque de recolher desde 4 de agosto, Salinas da Margarida teve a medida restritiva prorrogada ontem (13) pelo governo do Estado.
A medida restringe a locomoção noturna, ficando vedado a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 19h às 5h, a partir, desta quinta, com validade até 20 de agosto.
São exceções da restrição as hipóteses de deslocamento para ida a serviços de saúde ou farmácia, para compra de medicamentos, ou situações em que fique comprovada a urgência.
Além disso, a restrição não se aplica aos servidores, funcionários e colaboradores, no desempenho de suas funções, que atuam nas unidades públicas ou privadas de saúde e segurança.
O decreto autoriza, durante os horários de restrição, os serviços necessários ao funcionamento das indústrias e Centros de Distribuição e o deslocamento dos seus trabalhadores e colaboradores.
Fonte: Jornal da Midia
Pra quer bota uma barreira onde faz seleção de quem irá passar ou não empendido as pescadoras e os pescadores de encoarem seus produtos, os casos aumentando desse jeito??
Existe um teatro de controle da doença. Na verdade as barreiras são politiqueiras e seletivas. Servem como instrumento de abuso de poder, controle aos corpos negros e impedimento do escoamento da nossa produção pesqueira artesanal. Os amigos da gestão entram e saem do município a hora que bem querem.