O médico que foi indiciado por estupro contra uma criança de 10 anos, na cidade de Santa Inês, cidade a cerca de 200 quilômetros de Salvador, era amigo íntimo da família da vítima. Conforme o delegado Chardson Castro de Oliveira, a criança só revelou o caso quase dois meses após ter ocorrido.
O registro da ocorrência na delegacia da cidade ocorreu no dia 17 de agosto, mas o crime teria acontecido em 28 de junho.
“O médico, na ocasião em que foi até sua residência, com a criança, teria feito sexo oral com ela. Fato que é enquadrado como estupro de vulnerável”, afirmou o delegado.
O médico negou as acusações. O inquérito foi concluído na quinta-feira (27) e encaminhado para a Justiça da Bahia.
De acordo com o artigo 217-A do Código Penal, que embasa o indiciamento do médico, a pessoa que mantiver relação sexual ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos incorrerá na prática do crime de estupro. A pena prevista para o crime é de oito a 15 anos de prisão, independente de ter agido com culpa ou dolo.
G1