Quando aprovada, uma vacina contra a covid-19 não será oferecida para toda a população, segundo o Ministério da Saúde. A pasta, que trabalha em um plano nacional de imunização, disse que, como não haverá vacinas suficientes para todos, o foco será o atendimento aos grupos de risco, que incluem idosos, doentes crônicos e profissionais de saúde.
— Definimos objetivos para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveem trabalhar com todas as faixas etárias inicialmente, então não teremos mesmo como vacinar toda a população brasileira — disse a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato vinha falando em iniciar a vacinação por grupos prioritários, mas não deixou claro se a oferta seria estendida.
Segundo a Agência Brasil, a ordem de vacinação contra a covid-19 dependerá da disponibilidade de doses a partir do tratamento que será adquirido e disponibilizado pelo governo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
— A sequência de vacinação vai depender da disponibilização em escala da vacina para o país — declarou o secretário executivo da pasta, Élcio Franco.
A “escala” envolve a quantidade de doses e o cronograma de aquisição e consequente disponibilização destas.
Franco acrescentou que a definição dos públicos prioritários será feita pelo governo a partir de dois tipos de informações. O primeiro envolve aqueles segmentos com maiores riscos de evoluir para um quadro grave, os chamados grupos de risco. Neste universo estão pessoas idosas e com comorbidades.
O segundo tipo de informação diz respeito à própria vacina que será utilizada.
—Por outro lado, o aspecto farmacológico com a bula da vacina. Iremos identificar os públicos para os quais ela oferecerá segurança e eficácia. Fazendo a confrontação dos dados, iremos definir os públicos prioritários para vacina — disse o secretário executivo.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL