Você sabia que pacientes com coronavírus podem ter perda permanente de olfato e paladar? Confira:

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Os efeitos do novo coronavírus, que provoca a Covid-19, ainda estão sendo estudados, mas alguns deles, como a perda de olfato e paladar, pode ser permanente.

Muitos pacientes que desenvolveram essa perda ao longo da doença relatam que meses depois ainda não recuperaram totalmente os sentidos. Comidas sem saber e sem aromas se tornaram o novo normal.

Na maior parte dos casos, segundo Fabrizio Romano, presidente da Academia de Rinologia, os distúrbios de olfato acontecem quando alguma condição no nariz, como um inchaço, não permite a passagem de moléculas de odor na região dos nervos olfatórios. É o chamado “nariz entupido”.

Outros casos são motivados por uma perda de sensibilidade nos nervos olfatórios: a molécula chega às regiões que deveriam percebê-la, mas o estímulo não é recebido. Esses casos não eram comuns até este ano, quando a Covid-19 trouxe um aumento expressivo do sintoma.

Infecções virais, traumas (físicos ou químicos, pela inalação de substâncias tóxicas), desvio de septo e tumores neurológicos podem ser causas de anosmia permanente. Há, ainda, a hiposmia, que é a perda parcial do sentido. Ocorre de forma súbita ou gradativa.

“Elas podem ser irreversíveis dependendo da causa. Por isso que se recomenda procurar atendimento médico o mais rápido possível”, afirma Romano. O ideal, segundo ele, é que o paciente não permaneça com o sintoma sem acompanhamento por mais de três semanas. Quanto maior o tempo para o início do tratamento, menor a chance de regressão.

Fonte: Bahia.ba

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Na maior parte dos casos, segundo Fabrizio Romano, presidente da Academia de Rinologia, os distúrbios de olfato acontecem quando alguma condição no nariz, como um inchaço, não permite a passagem de moléculas de odor na região dos nervos olfatórios. É o chamado “nariz entupido”.

Outros casos são motivados por uma perda de sensibilidade nos nervos olfatórios: a molécula chega às regiões que deveriam percebê-la, mas o estímulo não é recebido. Esses casos não eram comuns até este ano, quando a Covid-19 trouxe um aumento expressivo do sintoma.

Infecções virais, traumas (físicos ou químicos, pela inalação de substâncias tóxicas), desvio de septo e tumores neurológicos podem ser causas de anosmia permanente. Há, ainda, a hiposmia, que é a perda parcial do sentido. Ocorre de forma súbita ou gradativa.

“Elas podem ser irreversíveis dependendo da causa. Por isso que se recomenda procurar atendimento médico o mais rápido possível”, afirma Romano. O ideal, segundo ele, é que o paciente não permaneça com o sintoma sem acompanhamento por mais de três semanas. Quanto maior o tempo para o início do tratamento, menor a chance de regressão.

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