Após Petrobras reabrir negociação, petroleiros suspendem greve temporariamente

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O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) decidiu suspender temporariamente a greve da categoria iniciada nesta quinta-feira, 18. Segundo a entidade, a decisão foi tomada porque, durante o ato na Refinaria Landulpho Alves (Rlam) realizado pela manhã, a direção da Petrobras enviou notificação informando o desejo de reabrir uma mesa de negociação.

No entanto, o sindicato afirmou que o estado de greve está mantido e que a depender dos avanços nas negociações, irá definir se a greve será retomada ou não. A principal queixa dos petroleiros é a venda da Refinaria, localizada em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), ao grupo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes, ao qual a entidade sindical se diz “rigorosamente contra”.

Com isso, a Sindipetro diz que busca discutir, junto a Petrobras, a manutenção dos direitos, empregos, benefícios e salários dos trabalhadores do local, além do futuro dos atuais contratos de trabalho e a garantia de um ambiente laboral saudável.

“Para realizar uma greve legal é preciso haver um impasse negocial e diante do comunicado da Petrobras externando sua vontade de exaurir a negociação, o sindicato, aconselhado, inclusive por sua assessoria jurídica, decidiu pela suspensão da greve e retorno à mesa de negociação”, explicou, em nota, o coordenador do Sindipetro, Jairo Batista.

Por meio de um comunicado, a Petrobras disse que foi notificada no último domingo, 14, pelo Sindipetro-BA, sobre o movimento grevista. De acordo com a notificação, o motivo alegado para a paralisação é o processo de desinvestimento da Rlam.

Segundo a estatal, a greve com essa motivação não preenche os requisitos legais para o exercício do direito de greve. A greve, segundo a empresa, só é legítima quando está relacionada à reivindicação de direitos dos trabalhadores, como salário e benefícios; caso contrário, é considerada abusiva. Diante disso, a empresa informou que adotará todas as medidas administrativas e jurídicas cabíveis.

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Com isso, a Sindipetro diz que busca discutir, junto a Petrobras, a manutenção dos direitos, empregos, benefícios e salários dos trabalhadores do local, além do futuro dos atuais contratos de trabalho e a garantia de um ambiente laboral saudável.

“Para realizar uma greve legal é preciso haver um impasse negocial e diante do comunicado da Petrobras externando sua vontade de exaurir a negociação, o sindicato, aconselhado, inclusive por sua assessoria jurídica, decidiu pela suspensão da greve e retorno à mesa de negociação”, explicou, em nota, o coordenador do Sindipetro, Jairo Batista.

Por meio de um comunicado, a Petrobras disse que foi notificada no último domingo, 14, pelo Sindipetro-BA, sobre o movimento grevista. De acordo com a notificação, o motivo alegado para a paralisação é o processo de desinvestimento da Rlam.

Segundo a estatal, a greve com essa motivação não preenche os requisitos legais para o exercício do direito de greve. A greve, segundo a empresa, só é legítima quando está relacionada à reivindicação de direitos dos trabalhadores, como salário e benefícios; caso contrário, é considerada abusiva. Diante disso, a empresa informou que adotará todas as medidas administrativas e jurídicas cabíveis.

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