Principal articulador para a produção da Coronavac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), atacou a gestão da pandemia pelo governo federal e rejeitou a politização em cima do tema.

Em entrevista para o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), o gestor paulista fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e suas constantes investidas para descredibilizar a vacina, algo visto como uma prévia para as eleições presidenciais de 2022 onde Dória é cotado como candidato.

“Esse não é o nosso debate e sim o do presidente Bolsonaro. O nosso debate é o de saúde. O de proteção a vida das pessoas e o de vacinas, que é algo que vem sendo feito também pelo governador Rui Costa e pelo prefeito Bruno Reis. Defender e proteger vidas, fazer o que tem que ser feito, tomar medidas restritivas, que não são populares, para garantir o funcionamento do sistema de saúde. Essa tem que ser a defesa e não investir em processo eleitoral. Não é de forma alguma o momento para se tratar disso”, afirmou.

De acordo com Dória, o governo federal, junto ao Ministério da Saúde, deveria estar fornecendo amparo logístico e finaceiro para os estados, já que faltam insumos básicos como seringas e agulhas, ao invés de procurar confronto e emplacar narrativas.

“Em plena pandemia, o Ministério da Saúde não comprou seringas e agulhas mesmo sabendo que precisaríamos vacinar toda a população brasileira. Nos últimos 52 anos, quando foi preciso fornecer vacinas, o PNI forneceu seringas e agulhas também e dessa vez não acontece isso. Se não fossem os estados e municípios, que se acautelaram para manter seus estoques, estaríamos vivendo uma situação triste com a incapacidade de vacinar por falta de material”, disse.

Dória elogiou ainda a postura do governador Rui Costa (PT) e do prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) no combate à pandemia. De acordo com o tucano, a união entre as esferas estaduais e municipais, e as conversas entre os governadores de todo o Brasil em busca de unidade, têm evitado um cenário ainda pior para o país.

“É um governo negacionista, de postura lamentável, que se esquece da população para ficar pensando em política e cloroquina. Um governo que afirmava até poucas semanas que quem usava máscara era maricas. Que quem ficava em casa, era covarde. Promove aglomerações, condena governadores que tomam atitudes corretas como é o caso do Rui Costa, o meu, o do Flávio Dino, do Camilo Santana e muitos outros que estão ao lado da ciência defendendo a vida e a saúde. Temos o fórum de governadores e nos falamos todos os dias. Estamos unidos na luta contra o coronavírus e pela vacina e há uma disposição majoritária para a compra direta da vacina caso seja necessário. É o esforço dos governadores o que tem garantido a quarentena nos estados e seguido as recomendações da ciência e da saúde”.

Principal articulador para a produção da Coronavac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), atacou a gestão da pandemia pelo governo federal e rejeitou a politização em cima do tema.

Em entrevista para o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), o gestor paulista fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e suas constantes investidas para descredibilizar a vacina, algo visto como uma prévia para as eleições presidenciais de 2022 onde Dória é cotado como candidato.

“Esse não é o nosso debate e sim o do presidente Bolsonaro. O nosso debate é o de saúde. O de proteção a vida das pessoas e o de vacinas, que é algo que vem sendo feito também pelo governador Rui Costa e pelo prefeito Bruno Reis. Defender e proteger vidas, fazer o que tem que ser feito, tomar medidas restritivas, que não são populares, para garantir o funcionamento do sistema de saúde. Essa tem que ser a defesa e não investir em processo eleitoral. Não é de forma alguma o momento para se tratar disso”, afirmou.

De acordo com Dória, o governo federal, junto ao Ministério da Saúde, deveria estar fornecendo amparo logístico e finaceiro para os estados, já que faltam insumos básicos como seringas e agulhas, ao invés de procurar confronto e emplacar narrativas.

“Em plena pandemia, o Ministério da Saúde não comprou seringas e agulhas mesmo sabendo que precisaríamos vacinar toda a população brasileira. Nos últimos 52 anos, quando foi preciso fornecer vacinas, o PNI forneceu seringas e agulhas também e dessa vez não acontece isso. Se não fossem os estados e municípios, que se acautelaram para manter seus estoques, estaríamos vivendo uma situação triste com a incapacidade de vacinar por falta de material”, disse.

Dória elogiou ainda a postura do governador Rui Costa (PT) e do prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) no combate à pandemia. De acordo com o tucano, a união entre as esferas estaduais e municipais, e as conversas entre os governadores de todo o Brasil em busca de unidade, têm evitado um cenário ainda pior para o país.

“É um governo negacionista, de postura lamentável, que se esquece da população para ficar pensando em política e cloroquina. Um governo que afirmava até poucas semanas que quem usava máscara era maricas. Que quem ficava em casa, era covarde. Promove aglomerações, condena governadores que tomam atitudes corretas como é o caso do Rui Costa, o meu, o do Flávio Dino, do Camilo Santana e muitos outros que estão ao lado da ciência defendendo a vida e a saúde. Temos o fórum de governadores e nos falamos todos os dias. Estamos unidos na luta contra o coronavírus e pela vacina e há uma disposição majoritária para a compra direta da vacina caso seja necessário. É o esforço dos governadores o que tem garantido a quarentena nos estados e seguido as recomendações da ciência e da saúde”.