Cantor é acusado de furar fila da vacinação contra Covid-19
O cantor Wesley Safadão tentou um acordo de R$ 55 mil com Ministério Público (MP) do Ceará após ser investigado por receber a vacina contra Covid-19 de forma irregular, mas o MP negou o pedido e solicitou o pagamento de 720 salários mínimos. De acordo com a coluna Splash do Uol, nesta sexta-feira (29), o cantor afirmou que não aceitou.
Em nota, a MP confirmou que os valores do acordo oferecido foram equivalentes a 720 salários mínimos, que com base no piso salarial atual custa cerca de R$ 738 mil. A multa é destinada para o cantor e a sua esposa, Thayane Dantas.
Segundo informações da Uol, a assistente do artista, Sabrina Tavares, também foi multada com o montante de 25 salários (R$27,5 mil).
Durante a audiência com o Ministério Público, o artista chegou a fazer uma proposta, que logo foi negada. Nenhuma das propostas feitas pelos três investigados foram aceitas. Os investigados ofereceram ainda o pagamento da quantia de 50 salários mínimos (cerca de R$ 55 mil), que também não foi acatada pelo MPCE.
O MP também informou que os valores foram calculados considerados “parâmetros legais e a estimativa da capacidade econômica-financeira” de cada investigado. Também foi ressaltado que os três precisam confessar a autoria da irregularidade para prosseguir com o acordo.
Wesley Safadão se pronunciou nesta sexta-feira alegando ter sido “mal orientado” ao receber o imunizante e ressaltou que não teve a intenção de furar a fila.
“Quero deixar bem claro que em nenhum momento furei fila, apenas tomei a vacina em outro lugar porque me orientaram dessa maneira, devido à lotação do meu lugar de origem. Sempre fui muito transparente com meu público, até demais! Se eu achasse que estava fazendo algo errado, ou cometendo um crime, vocês acham mesmo que eu publicaria [no Instagram]? Claro, que fico muito triste com tudo isso, sei que errei, quem me conhece sabe meu coração e volto a dizer: Jamais faria algo assim se soubesse que era errado”, disse o cantor.
