A Justiça do Trabalho de São Paulo condenou o Banco Santander a pagar indenização no valor de R$ 50 milhões por demissões durante a pandemia de Covid-19 e por condutas consideradas antissindicais. Ainda cabe recurso da decisão.
A condenação ocorreu na ação movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, que alegou que o banco extinguiu 3.220 postos de trabalho em 2020, no Brasil, mesmo tendo assumido compromisso público com o movimento sindical de manter os empregos de seus funcionários.
A decisão também levou em consideração o corte de 55% do salário de mais de 40 dirigentes sindicais bancários e trabalhadores em estabilidade provisória, além de atingir participantes dos planos Cabesp e Banesprev e perseguição aos dirigentes sindicais. O comportamento foi considerado como prática antissindical.
A sentença ainda cita o lucro do Santander no ano passado, que alcançou R$ 13 bilhões. Só no primeiro trimestre de 2020, o lucro foi de R$ 3,7 bilhões. No segundo, o valor chegou a R$ 2,02 bilhões.
Ao portal G1, o Santander alegou que “sempre atua dentro da legislação, adotando boas práticas no relacionamento com as entidades que representam os trabalhadores, com as quais mantém canais de diálogo constantes e ativos” e que irá recorrer da decisão
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