Nesta quarta-feira (27), cerca de cinquenta profissionais do setor do entretenimento, principalmente do mercado sertanejo, se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros para pedir um posicionamento sobre o setor, que sofre a crise financeira gerada pela pandemia de coronavírus.
O encontro entre a classe e Bolsonaro aconteceu em uma churrascaria em Brasília, e durou cerca de uma hora e meia.
Parado desde março, o setor pleiteia uma linha de crédito e organiza mais propostas que serão apresentadas em uma próxima reunião a Gilson Machado, ministro do Turismo, e a Mário Frias, secretário de Cultura.
Nas imagens divulgadas nas redes sociais, os participantes aparecem sem máscara, mesmo em momentos em que não estão comendo. Segundo a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística, do Governo do Distrito Federal, a máscara só pode ser retirada quando a pessoa estiver bebendo ou comendo.
Questionado via assessoria sobre o motivo de nenhum participante estar usando máscara durante o encontro, o cantor não deu retorno até a última atualização deste texto.
Entre alguns pontos levados ao governo no evento estão:
- Busca de linha de crédito para o setor. “A gente não quer dinheiro dado nem voltar a fazer show agora, mas o setor precisa de crédito. Principalmente aqueles que mantiveram seus funcionários.”
- “E a gente gostaria que as prefeituras se movimentassem, quando voltar a fazer shows, para contratar artistas regionais, municipais e nacionais, em aniversários de cidades. A prefeitura de tal cidade tem uma verba, que tenha um teto, para gastar com um artista nacional, alguns artistas regionais e muitos artistas do município”, diz Sorocaba.
“A gente não foi reivindicar pra voltar a fazer show. Não podemos fazer shows? Tudo bem. O setor mais atacado foi o setor do entretenimento? Maravilha, tudo bem. Só que a gente tem que ter subsídio, como o setor agrícola tem quando vai mal, como a mineração tem quando vai mal.”
“Não estou nem falando de artistas grandes. A gente foi lá defender as outras pessoas. Cara da equipe, o cara de baixo, o iluminador, técnico, roadie, os artistas que não conseguiram segurar a barra e mandaram centenas de pessoas embora”, explica o sertanejo Sorocaba.
Fonte: G1