Análise: inconsistente, Bahia não passa no teste sem Cauly e justifica sofrimento

spot_img
Biel em Bahia x Vasco — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Além do confronto direto contra a zona de rebaixamento da Série A, a partida contra o Vasco foi o primeiro teste do Bahia sem Cauly. O camisa oito tem sido um oásis de boas ideias no deserto de criatividade que é o time comandado por Renato Paiva. Sem ele, o Tricolor sofreu para articular jogadas e não passou de um empate em 1 a 1 com os cariocas na Arena Fonte Nova

O escolhido para assumir a função de Cauly foi Léo Cittadini, um jogador de características diferentes, menos intenso e vertical. Aqui vale pontuar que o ex-Athletico chegou ao clube após a saída de Daniel, justamente para passar a ser a alternativa ao camisa oito. Um plano que parece fazer pouco sentido diante dos estilos tão diferentes.

Com Léo Cittadini em campo, o Bahia começou a partida em ritmo lento, e a primeira finalização saiu só aos 31 minutos. Foi o próprio meio-campista que encontrou um passe para Rafael Ratão dentro da área, na melhor participação de ambos na partida.

Sem diálogos pelo meio de campo, Ademir e Gilberto ficaram ainda mais sobrecarregados pelo lado direito. A dupla foi a principal válvula de escape do Esquadrão na fase ofensiva – cenário que já havia sido visto em partidas recentes.

E o gol do Bahia foi marcado justamente por Ademir, mas em jogada que começou do outro lado, com Rezende. O camisa cinco inicia o lance, tabela com Camilo Cándido e vai até a linha de fundo, de onde sai o cruzamento, que ainda é desviado por Everaldo antes de Ademir estufar as redes

O gol fez o Tricolor ir para o vestiário na frente do placar mesmo sem jogar bem. Só que a volta para o segundo tempo foi implacável com os comandados de Renato Paiva. O time viu o Vasco crescer de produção e não teve forças para reagir. A equipe carioca empatou quando Gilberto cometeu pênalti grosseiro, convertido por Vegetti.

A resposta de Renato Paiva para a baixa produção de Léo Cittadini foi a entrada de Biel – mais um plano que não deu certo. O camisa dez até deu mostras de que pode ser importante no futuro, mas sem ritmo e fora da posição natural ele não conseguiu ajudar o Bahia neste domingo.

Na reta final da partida, Jacaré e Luciano Juba entraram para alegria dos torcedores, mas não tiveram tempo suficiente para influenciar no placar. O primeiro foi a campo aos 32 minutos da etapa final, já quando o Vasco tinha empatado e criado o suficiente para virar. O último, grande novidade entre os relacionados, só deu seus primeiros toques na bola com a camisa tricolor aos 39 minutos.

Ge

spot_img

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Relacionadas

Siga nossa redes

22,942FãsCurtir
3,912SeguidoresSeguir
22,100InscritosInscrever

Últimas Notícias

Análise: inconsistente, Bahia não passa no teste sem Cauly e justifica sofrimento

spot_img
Biel em Bahia x Vasco — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Além do confronto direto contra a zona de rebaixamento da Série A, a partida contra o Vasco foi o primeiro teste do Bahia sem Cauly. O camisa oito tem sido um oásis de boas ideias no deserto de criatividade que é o time comandado por Renato Paiva. Sem ele, o Tricolor sofreu para articular jogadas e não passou de um empate em 1 a 1 com os cariocas na Arena Fonte Nova

O escolhido para assumir a função de Cauly foi Léo Cittadini, um jogador de características diferentes, menos intenso e vertical. Aqui vale pontuar que o ex-Athletico chegou ao clube após a saída de Daniel, justamente para passar a ser a alternativa ao camisa oito. Um plano que parece fazer pouco sentido diante dos estilos tão diferentes.

Com Léo Cittadini em campo, o Bahia começou a partida em ritmo lento, e a primeira finalização saiu só aos 31 minutos. Foi o próprio meio-campista que encontrou um passe para Rafael Ratão dentro da área, na melhor participação de ambos na partida.

Sem diálogos pelo meio de campo, Ademir e Gilberto ficaram ainda mais sobrecarregados pelo lado direito. A dupla foi a principal válvula de escape do Esquadrão na fase ofensiva – cenário que já havia sido visto em partidas recentes.

E o gol do Bahia foi marcado justamente por Ademir, mas em jogada que começou do outro lado, com Rezende. O camisa cinco inicia o lance, tabela com Camilo Cándido e vai até a linha de fundo, de onde sai o cruzamento, que ainda é desviado por Everaldo antes de Ademir estufar as redes

O gol fez o Tricolor ir para o vestiário na frente do placar mesmo sem jogar bem. Só que a volta para o segundo tempo foi implacável com os comandados de Renato Paiva. O time viu o Vasco crescer de produção e não teve forças para reagir. A equipe carioca empatou quando Gilberto cometeu pênalti grosseiro, convertido por Vegetti.

A resposta de Renato Paiva para a baixa produção de Léo Cittadini foi a entrada de Biel – mais um plano que não deu certo. O camisa dez até deu mostras de que pode ser importante no futuro, mas sem ritmo e fora da posição natural ele não conseguiu ajudar o Bahia neste domingo.

Na reta final da partida, Jacaré e Luciano Juba entraram para alegria dos torcedores, mas não tiveram tempo suficiente para influenciar no placar. O primeiro foi a campo aos 32 minutos da etapa final, já quando o Vasco tinha empatado e criado o suficiente para virar. O último, grande novidade entre os relacionados, só deu seus primeiros toques na bola com a camisa tricolor aos 39 minutos.

Ge

spot_img
spot_img

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Relacionadas

Siga nossa redes

22,942FãsCurtir
3,912SeguidoresSeguir
22,100InscritosInscrever

Últimas Notícias