A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) recebeu mais um pedido de empréstimo feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para captar US$ 400 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Na conversão atual, o valor passa de R$ 2 bilhões.
Líder da oposição na AL-BA, o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) disse que vê com preocupação um volume tão expressivo de empréstimos em apenas 16 meses de gestão.
“A gente não vê projetos nem iniciativas que justifiquem o governo tomar tantos empréstimos, além do risco de colocar endividamento nas contas públicas do Estado. Por outro lado, o projeto enviado pelo Executivo novamente não traz um plano detalhado apontando onde e como os valores serão aplicados. Parece que os governos do PT se acostumaram a trabalhar com cheque em branco”, criticou Sanches.
Se aprovado, esta será a sétima operação de crédito desde o início da gestão de Jerônimo, o que dá uma soma de R$ 6 bilhões. O projeto em questão (Nº 25.293/2024) pretende alterar a destinação de um empréstimo que foi solicitado pelo Governo do Estado em 2015, ainda na gestão Rui Costa.
“Eu não consigo entender como o governo passa quase uma década sem viabilizar a captação e execução e agora simplesmente quer mudar o destino da aplicação. Que garantia teremos que esse R$ 2 bilhões serão realmente captados e aplicados?”, questiona o líder da Oposição.
Pelo texto inicial de 2015, os recursos resultantes da operação de crédito seriam destinados “ao fortalecimento de programas estruturantes relativos ao esforço da inclusão social e produtiva, ao desenvolvimento de infraestrutura social, físico e institucional para o crescimento sustentável e ao fortalecimento do planejamento e gestão do setor público em apoio ao Programa de Inclusão e Desenvolvimento Socioeconômico do Estado da Bahia 3ª etapa – PROINCLUSÃO III e ao pagamento da dívida interna com a União”.
Jerônimo envia sétimo pedido empréstimo e total já soma R$ 6 bilhões; oposição alerta para risco de endividamento e falta de transparência
Comentários
Jerônimo envia sétimo pedido empréstimo e total já soma R$ 6 bilhões; oposição alerta para risco de endividamento e falta de transparência
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) recebeu mais um pedido de empréstimo feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para captar US$ 400 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Na conversão atual, o valor passa de R$ 2 bilhões.
Líder da oposição na AL-BA, o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) disse que vê com preocupação um volume tão expressivo de empréstimos em apenas 16 meses de gestão.
“A gente não vê projetos nem iniciativas que justifiquem o governo tomar tantos empréstimos, além do risco de colocar endividamento nas contas públicas do Estado. Por outro lado, o projeto enviado pelo Executivo novamente não traz um plano detalhado apontando onde e como os valores serão aplicados. Parece que os governos do PT se acostumaram a trabalhar com cheque em branco”, criticou Sanches.
Se aprovado, esta será a sétima operação de crédito desde o início da gestão de Jerônimo, o que dá uma soma de R$ 6 bilhões. O projeto em questão (Nº 25.293/2024) pretende alterar a destinação de um empréstimo que foi solicitado pelo Governo do Estado em 2015, ainda na gestão Rui Costa.
“Eu não consigo entender como o governo passa quase uma década sem viabilizar a captação e execução e agora simplesmente quer mudar o destino da aplicação. Que garantia teremos que esse R$ 2 bilhões serão realmente captados e aplicados?”, questiona o líder da Oposição.
Pelo texto inicial de 2015, os recursos resultantes da operação de crédito seriam destinados “ao fortalecimento de programas estruturantes relativos ao esforço da inclusão social e produtiva, ao desenvolvimento de infraestrutura social, físico e institucional para o crescimento sustentável e ao fortalecimento do planejamento e gestão do setor público em apoio ao Programa de Inclusão e Desenvolvimento Socioeconômico do Estado da Bahia 3ª etapa – PROINCLUSÃO III e ao pagamento da dívida interna com a União”.