O Rio Grande do Sul chega a este domingo (5) com 55 mortes confirmadas e outras sete em investigação por causa dos temporais da última semana. Com isso, o número de vítimas superou o total da última tragédia ambiental do RS, em setembro de 2023, quando 54 pessoas morreram.
📲 Siga nosso Instagram manchete do dia
Este é o quarto desastre climático a atingir o Rio Grande do Sul em menos de um ano. Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, deixando, somados, 75 mortos.
Agora, além dos mortos, há 74 desaparecidos e 107 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 82,5 mil pessoas fora de casa, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos.
Ao todo, 317 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 510,5 mil pessoas.
O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou, na quinta-feira (2), que este é o “maior desastre climático do estado”. Em Porto Alegre, o nível do Guaíba ultrapassou os 5 metros e superou o nível da cheia histórica de 1941, que foi de 4,76 metros.
“Mais de 150 pontos de pontes, estradas que foram rompidas, deslizamentos de terra e tantos outros que ainda vão acontecer. Já é e será o pior desastre climático do nosso estado, e a gente precisa evitar perdas de vidas neste momento”, disse Leite.
O gramado da Arena do Grêmio inundou no sábado. O estádio fica próximo à foz do Rio Gravataí no Rio Jacuí, em Porto Alegre. O bairro Humaitá, na Zona Norte, é mais um local fortemente atingido pelas enchentes históricas no Rio Grande do Sul.
G1