O caso do envenenamento que chocou o Rio Grande do Sul ganha mais um desdobramento: exames realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram a presença de arsênio no corpo de Paulo Luiz dos Anjos, sogro da mulher presa sob suspeita de envenenar um bolo de Natal que matou três pessoas em Torres, no Litoral Norte do Estado.
Paulo Luiz faleceu em setembro de 2024, após consumir leite em pó e bananas que teriam sido levados por sua nora, Deise, até sua casa, em Arroio do Sal. Na ocasião, sua esposa, Zeli dos Anjos, também passou mal, mas conseguiu sobreviver. Dias antes, Deise visitou o casal com itens como produtos de limpeza, flores, leite em pó, farinha e bananas.
A suspeita de envenenamento foi levantada durante as investigações sobre o caso do bolo de Natal. O doce, preparado por Zeli e levado para uma confraternização familiar, teve sua farinha analisada pelo IGP, que constatou contaminação com arsênio, o que provocou a morte de três pessoas e a hospitalização de outras.
A investigação agora apura se o mesmo padrão de contaminação conecta a morte de Paulo Luiz ao envenenamento do bolo. Deise segue presa, enquanto a polícia avança no levantamento de provas para esclarecer o caso.
