
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta quarta-feira (19) o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. No acordo firmado com a Polícia Federal, Cid especificou os benefícios que pretendia obter em troca das informações prestadas.
Entre os pedidos, estão:
• Perdão das condenações ou pena máxima de dois anos de prisão;
• Devolução de bens e valores apreendidos;
• Extensão dos benefícios ao pai, esposa e filha mais velha;
• Garantia de segurança para ele e seus familiares.
Os benefícios da delação são concedidos ao longo do tempo e podem ser revogados caso o acordo seja descumprido. Segundo a legislação brasileira, se o delator falhar no cumprimento do acordo, os benefícios são retirados, mas as informações fornecidas seguem válidas para a Justiça.
Em novembro de 2024, Moraes pediu esclarecimentos a Cid sobre possíveis inconsistências em seus depoimentos. Após fornecer informações adicionais, a delação foi mantida.