A Justiça proibiu o torcedor do Esporte Clube Bahia, Ciro Alexandre Silva dos Santos, conhecido como Ciro Alê, de comparecer à Arena Fonte Nova nos dias de jogos do time. A decisão foi tomada após ele quebrar o vidro do guichê de atendimento do estádio, ferindo uma funcionária com estilhaços durante a partida entre Bahia e Atlético-GO, pela Libertadores, no dia 8 de dezembro de 2024.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Ciro deverá se apresentar no Batalhão Especial de Policiamento de Eventos (Bepe) com, no mínimo, duas horas de antecedência ao horário das partidas e permanecer no local até duas horas após o término do jogo. Além disso, ele está proibido de se aproximar da funcionária em um raio de 200 metros e de estabelecer qualquer contato com ela.
De acordo com um laudo médico, a vítima sofreu ferimentos na face e no seio, além de danos psicológicos devido ao ocorrido. O Bahia repudiou a atitude do torcedor e informou que abriu um processo administrativo contra ele, além de adotar medidas judiciais para que ele responda criminalmente.
A confusão começou quando a mãe de Ciro teve sua entrada no estádio negada por não ter realizado o check-in obrigatório para sócios. Como alternativa, foi oferecido a ele um ingresso pela metade do preço, mas, irritado, ele desferiu um soco no vidro do guichê, destruindo-o.
Após o ataque, o torcedor foi encaminhado à delegacia da Arena Fonte Nova, onde prestou depoimento e foi liberado. No entanto, pouco depois, ele ironizou a situação em postagens no Instagram.