A classe artística de Santo Antônio de Jesus teve suas atividades prejudicadas desde o início do ano quando se decretaram medidas de prevenção ao coronavírus e nesta semana, após o decreto do governo do estado ao qual proíbe a realização de eventos, alguns artistas locais contestaram.
Na segunda-feira (07) em entrevista à Rádio Clube, o DJ Ferrari falou que foi a classe mais afetada pela pandemia e chegou a expor que, devido as dificuldades, muitos colegas tiveram que trabalhar durante o período noturno a fim de garantir o sustento próprio e familiar.
O DJ Andersinho mencionou que muitas pessoas dependem exclusivamente da música e não se restringe apenas aos artistas, mas engloba, por exemplo, a pessoa que vende os ingressos, aquele ou aquela quem trabalha como garçom ou garçonete, o pessoal do som, da iluminação, etc. E ainda lamentou o fato de algumas pessoas não perceberem a quantidade de recursos que essa classe injeta na economia.
De forma similar, a cantora Mara Ribeiro, inclusive que já teve Covid, questiona o motivo da categoria ser a única que ainda não retomou às atividades normais. Sua fala é pontual em: “Pensávamos que agora voltaríamos a ganhar o nosso pão de forma digna, aí o nosso governador vai lá e decreta que não pode ter aglomerações, uma verdadeira contradição, porque tudo está funcionando normalmente, o comércio, os shoppings, as igrejas, academias, bares, enfim, tudo, menos a classe musical que segue sem trabalhar e com as coisas bem complicadas”.
Outro artista, Rony Lima, enfatiza que os governantes se omitiram de suas responsabilidades durante toda a campanha eleitoral no tocante a tentarem evitar as aglomerações e questiona o porquê do decreto não ter sido lançado então desde antes.
Fonte: Blog do Valente