R$ 1.100 é o novo valor previsto do salário mínimo anunciado para 2021

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje (30) que vai assinar uma medida provisória (MP) prevendo salário mínimo de R$ 1.100 em 2021. Se confirmado, o valor representará um aumento nominal de 5,26% em relação aos R$ 1.045 atuais. Descontando a inflação projetada pelo governo para 2020, de 4,11%, um salário mínimo de R$ 1.100 representa aumento real de 1,2%. Veja no post:

Valor é maior que o proposto pelo próprio governo

O valor anunciado por Bolsonaro está acima do previsto pelo próprio governo no projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), enviado e aprovado pelo Congresso, de R$ 1.088. O valor leva em conta apenas a projeção do Ministério da Economia para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2020, de 4,11%.

Ou seja, o mínimo subiria apenas para repor a inflação, sem aumento real. A proposta inicial, apresentada em 15 de abril, previa salário mínimo de R$ 1.079 em 2021. Mas, com a aceleração da inflação — que em novembro foi a maior para o mês em cinco anos —, o governo decidiu subir o valor para R$ 1.088. O INPC, que baliza sua correção, também tem registrado fortes altas nos últimos meses, na esteira da alta nos preços dos alimentos.

Guedes já disse que aumento “condena ao desemprego”

Em setembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que conceder um reajuste do salário mínimo durante a crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus condenaria os trabalhadores ao desemprego.

“Hoje, se você der um aumento de salário mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de emprego. Dar aumento de salário é condenar as pessoas ao desemprego”, disse Guedes durante audiência no Congresso Nacional.

Aumento real acabou no ano passado

De 2007 a 2019, a lei garantia que o salário mínimo tivesse aumento real, acima da inflação, sempre que houvesse crescimento econômico, dentro da política de valorização do salário mínimo das gestões petistas.

Essa fórmula de cálculo levava em conta a inflação do ano anterior, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mais o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

Sem essa lei, o salário mínimo foi reajustado apenas pela inflação em 2020, para não perder valor, como determina a Constituição.

Fonte: Uol

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje (30) que vai assinar uma medida provisória (MP) prevendo salário mínimo de R$ 1.100 em 2021. Se confirmado, o valor representará um aumento nominal de 5,26% em relação aos R$ 1.045 atuais. Descontando a inflação projetada pelo governo para 2020, de 4,11%, um salário mínimo de R$ 1.100 representa aumento real de 1,2%. Veja no post:

Valor é maior que o proposto pelo próprio governo

O valor anunciado por Bolsonaro está acima do previsto pelo próprio governo no projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), enviado e aprovado pelo Congresso, de R$ 1.088. O valor leva em conta apenas a projeção do Ministério da Economia para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2020, de 4,11%.

Ou seja, o mínimo subiria apenas para repor a inflação, sem aumento real. A proposta inicial, apresentada em 15 de abril, previa salário mínimo de R$ 1.079 em 2021. Mas, com a aceleração da inflação — que em novembro foi a maior para o mês em cinco anos —, o governo decidiu subir o valor para R$ 1.088. O INPC, que baliza sua correção, também tem registrado fortes altas nos últimos meses, na esteira da alta nos preços dos alimentos.

Guedes já disse que aumento “condena ao desemprego”

Em setembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que conceder um reajuste do salário mínimo durante a crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus condenaria os trabalhadores ao desemprego.

“Hoje, se você der um aumento de salário mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de emprego. Dar aumento de salário é condenar as pessoas ao desemprego”, disse Guedes durante audiência no Congresso Nacional.

Aumento real acabou no ano passado

De 2007 a 2019, a lei garantia que o salário mínimo tivesse aumento real, acima da inflação, sempre que houvesse crescimento econômico, dentro da política de valorização do salário mínimo das gestões petistas.

Essa fórmula de cálculo levava em conta a inflação do ano anterior, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mais o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

Sem essa lei, o salário mínimo foi reajustado apenas pela inflação em 2020, para não perder valor, como determina a Constituição.

Fonte: Uol

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