Pneu de avião estoura durante pouso e pista do aeroporto de Congonhas é fechada

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Segundo a Infraero, acidente ocorreu com aeronave de pequeno porte por volta das 13h30 deste domingo (9), e só foi removida cerca de nove horas depois. Ninguém ficou ferido. 34 voos foram cancelados na chegada a Congonhas e 37, na saída. O saguão do aeroporto está lotado.

A pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, foi interditada por volta das 13h30 deste domingo (9) após o pneu do trem de pouso traseiro de uma aeronave de pequeno porte estourar durante o pouso. O avião ficou rente ao barranco no final da pista.

O Aeroporto de Congonhas é o segundo com maior tráfego de passageiros do país e tem a rota mais movimentada do Brasil, que é a ponte-aérea com o Rio de Janeiro, de acordo com a Anac.

Segundo a Infraero, ninguém ficou ferido. A aeronave transportava dois tripulantes e três passageiros, e estava com a documentação regular.

“Todas as equipes técnicas foram acionadas para a retirada da aeronave o mais rápido possível”, de acordo com a Infraero, mas até as 22h ela não havia sido removida. A pista auxiliar do aeroporto está liberada para aviação executiva.

Com isso, os voos foram cancelados e o saguão do Aeroporto de Congonhas ficou lotado. Até as 19h48, 34 voos foram cancelados na chegada a Congonhas e 37, na saída.

De acordo com a Infraero, não há previsão de liberação da pista. Informações iniciais indicam que não havia equipamento para remoção da aeronave. Questionada sobre a demora para a retirada, a Infraero respondeu que é necessária uma “prancha para remoção”.

“As equipes técnicas sob responsabilidade da empresa proprietária da aeronave continuam trabalhando para a retirada do equipamento que teve os trens de pouso danificados, sendo necessária uma prancha para a remoção da aeronave.

A Latam informou que passageiros com voos domésticos com origem, conexão ou destino em Congonhas – São Paulo, dias 09/10 e 10/10, “têm flexibilidade de postergar ou cancelar suas viagens sem custo podendo remarcar ou pedir o reembolso integral sem cobrança”.

Mensagem interna da Gol repassada aos tripulantes pede para eles marcarem viagens só a partir do dia 16 de outubro, quando a situação deve ser normalizada.

Investigação

Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), localizado em São Paulo(SP), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para fazer a investigação do acidente envolvendo o avião matrícula PP-MIX.

“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realizam a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, diz nota do órgão.

Áudio que circula em grupos de pilotos indica que o pneu estourou no momento do pouso porque houve uma tesoura de vento (mudança brusca de direção e velocidade do vento em uma curta distância, resultando em efeitos cortantes ou descendentes) e falha no freio.

Em vídeo que mostra a pista no momento do acidente, o controle do tráfego aéreo fala que vai mudar a direção dos pousos. É uma troca corriqueira, segundo especialistas, e indica que o vento estava impactando a operação.

FONTE: G1

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Segundo a Infraero, acidente ocorreu com aeronave de pequeno porte por volta das 13h30 deste domingo (9), e só foi removida cerca de nove horas depois. Ninguém ficou ferido. 34 voos foram cancelados na chegada a Congonhas e 37, na saída. O saguão do aeroporto está lotado.

A pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, foi interditada por volta das 13h30 deste domingo (9) após o pneu do trem de pouso traseiro de uma aeronave de pequeno porte estourar durante o pouso. O avião ficou rente ao barranco no final da pista.

O Aeroporto de Congonhas é o segundo com maior tráfego de passageiros do país e tem a rota mais movimentada do Brasil, que é a ponte-aérea com o Rio de Janeiro, de acordo com a Anac.

Segundo a Infraero, ninguém ficou ferido. A aeronave transportava dois tripulantes e três passageiros, e estava com a documentação regular.

“Todas as equipes técnicas foram acionadas para a retirada da aeronave o mais rápido possível”, de acordo com a Infraero, mas até as 22h ela não havia sido removida. A pista auxiliar do aeroporto está liberada para aviação executiva.

Com isso, os voos foram cancelados e o saguão do Aeroporto de Congonhas ficou lotado. Até as 19h48, 34 voos foram cancelados na chegada a Congonhas e 37, na saída.

De acordo com a Infraero, não há previsão de liberação da pista. Informações iniciais indicam que não havia equipamento para remoção da aeronave. Questionada sobre a demora para a retirada, a Infraero respondeu que é necessária uma “prancha para remoção”.

“As equipes técnicas sob responsabilidade da empresa proprietária da aeronave continuam trabalhando para a retirada do equipamento que teve os trens de pouso danificados, sendo necessária uma prancha para a remoção da aeronave.

A Latam informou que passageiros com voos domésticos com origem, conexão ou destino em Congonhas – São Paulo, dias 09/10 e 10/10, “têm flexibilidade de postergar ou cancelar suas viagens sem custo podendo remarcar ou pedir o reembolso integral sem cobrança”.

Mensagem interna da Gol repassada aos tripulantes pede para eles marcarem viagens só a partir do dia 16 de outubro, quando a situação deve ser normalizada.

Investigação

Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), localizado em São Paulo(SP), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para fazer a investigação do acidente envolvendo o avião matrícula PP-MIX.

“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realizam a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, diz nota do órgão.

Áudio que circula em grupos de pilotos indica que o pneu estourou no momento do pouso porque houve uma tesoura de vento (mudança brusca de direção e velocidade do vento em uma curta distância, resultando em efeitos cortantes ou descendentes) e falha no freio.

Em vídeo que mostra a pista no momento do acidente, o controle do tráfego aéreo fala que vai mudar a direção dos pousos. É uma troca corriqueira, segundo especialistas, e indica que o vento estava impactando a operação.

FONTE: G1

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