Ator Sean Connery morre aos 90 anos

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O ator escocês Sean Connery morreu aos 90 anos. Ele ficou famoso pelo papel do espião James Bond, aparecendo nos sete primeiros filmes do personagem, a quem ficou eternamente associado. A causa da morte não foi divulgada. O ator havia completado 90 anos em agosto.

Ele era considerado o melhor ator que interpretou 007 nas telonas. Além do destaque como Bond, ele teve uma carreira longa que se desenrolou ao longo de décadas e ganhou muitos prêmios, incluindo um Oscar, dois Baftas e três Globo de Ouro. O Oscar veio em 1988, como melhor ator coadjuvante pelo filme Os Intocáveis.

O escocês estava aposentado do trabalho como ator há mais de dez anos e aproveitava parte de seu tempo livre jogando golfe, uma de suas paixões.

Em 2000, ele recebeu título de “sir” da rainha Elizabeth II. “Esse é um dos melhores dias de minha vida”, declarou na ocasião, durante a cerimônia, realizada em sua cidade natal, Edimburgo, na Escócia.

Connery deixa a esposa, a artista francesa Micheline, com quem era casado desde 1975, e o filho Jason, 57 anos, fruto de seu primeiro casamento, com a atriz australiana Diane Cilento.

Thomas Sean Connery nasceu em Edimburgo em 25 de agosto de 1930, filho de um trabalhador de fábrica católico e uma mãe faxineira protestante. De família simples, deixou a escola aos 13 anos, trabalhando entregando leite e em outros serviços, até entrar para a Marinha. Três anos depois, contudo, foi considerado inválido para o serviço militar por conta de úlceras estomacais.

Ele era um ótimo jogador de futebol e chegou a receber uma oferta para jogar pelo Mancheter United, na Inglatera, por 25 libras semanais. Contudo, logo se envolveu na atuação e desistiu de seguir como atleta, o que descreveu como “uma das minhas ações mais inteligentes”.

Em 1953, estava em Londres para competir no Mr. Universo – foi descrito pelo artista Ricard Demarco, que pintou Connery algumas vezes quando este era modelo vivo, como “muito bonito para palavras, um Adonis virtual”. Ele ouviu na época que a produção do musical South Pacific estava procurando atores e conseguiu o papel de Buzz Adams. A partir daí, Connery passou a ler famosas peças de teatro e se envolver no mundo da atuação.

No cinema, fez seu primeiro filme como um extra, em “Lilacs in the Spring”, em 1954. Seguiram-se papéis pequenos na TV, até que em 1957 conseguiu seu primeiro protagonista em “Blood Money”. No cinema, seu primeiro papel creditado veio no ano seguinte, no filme “Vítima de uma paixão”, com Lana Turner.

“Bond, James Bond…”

Em 1962, fez sua estreia no papel que definiria sua carreira, na primeira adaptação de James Bond, “007 contra o satânico Dr. No”. Vários atores foram considerados para o papel do protagonista dos livros de espião de Ian Fleming, incluindo Richard BUrton e Cary Grant. Mas, segundo conta a história, foi a mulher do produtor Cubby Broccoli, Dana, que convenceu o marido de que Connery tinha o magnetismo necessário para o papel. Opinião, aliás, não compartilhada inicialmente por Fleming, que o chamou de “dublê fortão”.

Connery fez história como Bond. Depois de Dr. No, se seguiram “Moscou contra 007”, “007 contra Goldinfer”, “007 contra a Chantagem Atômica”, “Com 007 só se vive 2 vezes”, “007 – Os diamantes são eternos” e “007 – Nunca mais outra vez”, já em 1983, quando voltou para reprisar pela última vez o icônico papel.

Em 1975, fez o filme “O homem que queria ser rei”, dirigido por John Huston e co-strelado por Micchael Caine. Sua carreira começou então a se diversificar. Nos anos seguintes estrelou em filmes como “Highlander”, “Robin e Marian”, “O Nome da Rosa”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Armadilha”, “A Rocha”, “Caçada ao Outubro Vermelho” e por fim veio o Oscar, pela atuação em “Os Intocáveis”, com Kevin Costner e Robert de Niro, em 1987.

Seu último papel no cinema foi em 2003, no filme “A Liga Extraordinária”, que foi um fracasso comercial e de crítica. Depois disso, se manteve afastado da vida artística – em 2012, ainda chegou a gravar a voz de um personagem na animação Sie Billi, que também produziu.

Em 1975, fez o filme “O homem que queria ser rei”, dirigido por John Huston e co-strelado por Micchael Caine. Sua carreira começou então a se diversificar. Nos anos seguintes estrelou em filmes como “Highlander”, “Robin e Marian”, “O Nome da Rosa”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Armadilha”, “A Rocha”, “Caçada ao Outubro Vermelho” e por fim veio o Oscar, pela atuação em “Os Intocáveis”, com Kevin Costner e Robert de Niro, em 1987.

Seu último papel no cinema foi em 2003, no filme “A Liga Extraordinária”, que foi um fracasso comercial e de crítica. Depois disso, se manteve afastado da vida artística – em 2012, ainda chegou a gravar a voz de um personagem na animação Sie Billi, que também produziu.

Fonte: Correio

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O ator escocês Sean Connery morreu aos 90 anos. Ele ficou famoso pelo papel do espião James Bond, aparecendo nos sete primeiros filmes do personagem, a quem ficou eternamente associado. A causa da morte não foi divulgada. O ator havia completado 90 anos em agosto.

Ele era considerado o melhor ator que interpretou 007 nas telonas. Além do destaque como Bond, ele teve uma carreira longa que se desenrolou ao longo de décadas e ganhou muitos prêmios, incluindo um Oscar, dois Baftas e três Globo de Ouro. O Oscar veio em 1988, como melhor ator coadjuvante pelo filme Os Intocáveis.

O escocês estava aposentado do trabalho como ator há mais de dez anos e aproveitava parte de seu tempo livre jogando golfe, uma de suas paixões.

Em 2000, ele recebeu título de “sir” da rainha Elizabeth II. “Esse é um dos melhores dias de minha vida”, declarou na ocasião, durante a cerimônia, realizada em sua cidade natal, Edimburgo, na Escócia.

Connery deixa a esposa, a artista francesa Micheline, com quem era casado desde 1975, e o filho Jason, 57 anos, fruto de seu primeiro casamento, com a atriz australiana Diane Cilento.

Thomas Sean Connery nasceu em Edimburgo em 25 de agosto de 1930, filho de um trabalhador de fábrica católico e uma mãe faxineira protestante. De família simples, deixou a escola aos 13 anos, trabalhando entregando leite e em outros serviços, até entrar para a Marinha. Três anos depois, contudo, foi considerado inválido para o serviço militar por conta de úlceras estomacais.

Ele era um ótimo jogador de futebol e chegou a receber uma oferta para jogar pelo Mancheter United, na Inglatera, por 25 libras semanais. Contudo, logo se envolveu na atuação e desistiu de seguir como atleta, o que descreveu como “uma das minhas ações mais inteligentes”.

Em 1953, estava em Londres para competir no Mr. Universo – foi descrito pelo artista Ricard Demarco, que pintou Connery algumas vezes quando este era modelo vivo, como “muito bonito para palavras, um Adonis virtual”. Ele ouviu na época que a produção do musical South Pacific estava procurando atores e conseguiu o papel de Buzz Adams. A partir daí, Connery passou a ler famosas peças de teatro e se envolver no mundo da atuação.

No cinema, fez seu primeiro filme como um extra, em “Lilacs in the Spring”, em 1954. Seguiram-se papéis pequenos na TV, até que em 1957 conseguiu seu primeiro protagonista em “Blood Money”. No cinema, seu primeiro papel creditado veio no ano seguinte, no filme “Vítima de uma paixão”, com Lana Turner.

“Bond, James Bond…”

Em 1962, fez sua estreia no papel que definiria sua carreira, na primeira adaptação de James Bond, “007 contra o satânico Dr. No”. Vários atores foram considerados para o papel do protagonista dos livros de espião de Ian Fleming, incluindo Richard BUrton e Cary Grant. Mas, segundo conta a história, foi a mulher do produtor Cubby Broccoli, Dana, que convenceu o marido de que Connery tinha o magnetismo necessário para o papel. Opinião, aliás, não compartilhada inicialmente por Fleming, que o chamou de “dublê fortão”.

Connery fez história como Bond. Depois de Dr. No, se seguiram “Moscou contra 007”, “007 contra Goldinfer”, “007 contra a Chantagem Atômica”, “Com 007 só se vive 2 vezes”, “007 – Os diamantes são eternos” e “007 – Nunca mais outra vez”, já em 1983, quando voltou para reprisar pela última vez o icônico papel.

Em 1975, fez o filme “O homem que queria ser rei”, dirigido por John Huston e co-strelado por Micchael Caine. Sua carreira começou então a se diversificar. Nos anos seguintes estrelou em filmes como “Highlander”, “Robin e Marian”, “O Nome da Rosa”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Armadilha”, “A Rocha”, “Caçada ao Outubro Vermelho” e por fim veio o Oscar, pela atuação em “Os Intocáveis”, com Kevin Costner e Robert de Niro, em 1987.

Seu último papel no cinema foi em 2003, no filme “A Liga Extraordinária”, que foi um fracasso comercial e de crítica. Depois disso, se manteve afastado da vida artística – em 2012, ainda chegou a gravar a voz de um personagem na animação Sie Billi, que também produziu.

Em 1975, fez o filme “O homem que queria ser rei”, dirigido por John Huston e co-strelado por Micchael Caine. Sua carreira começou então a se diversificar. Nos anos seguintes estrelou em filmes como “Highlander”, “Robin e Marian”, “O Nome da Rosa”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Armadilha”, “A Rocha”, “Caçada ao Outubro Vermelho” e por fim veio o Oscar, pela atuação em “Os Intocáveis”, com Kevin Costner e Robert de Niro, em 1987.

Seu último papel no cinema foi em 2003, no filme “A Liga Extraordinária”, que foi um fracasso comercial e de crítica. Depois disso, se manteve afastado da vida artística – em 2012, ainda chegou a gravar a voz de um personagem na animação Sie Billi, que também produziu.

Fonte: Correio

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